Para Refletir

Há momentos na vida difíceis de serem suportados, em que a única vontade que sentimos é de chorar, pois parecem arruinar para sempre nossa vida. Quando um destes momentos chegar, lembre-se que ainda não chegou o fim, que a sua história ainda não acabou e que ainda há esperança. Corrie Ten Boom disse: "não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo". Este amor você encontra aqui, um lugar de esperança, consolo e paz, e aqui encontrará a oportunidade de conhecer a verdadeira vida, uma vida abundante com Cristo.

domingo, 31 de maio de 2015

A IGREJA E A PERSEGUIÇÃO: FIRME APESAR DAS TEMPESTADES



16  Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
17  E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas;
18  por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
19  E, quando vos entregarem, não cuideis em como ou o que haveis de falar, porque, naquela hora, vos será concedido o que haveis de dizer,
20  visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós.
21  Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos haverá que se levantarão contra os progenitores e os matarão.
22  Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.
23  Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem (Mt 10.16-23).

Introdução

Qual o grupo mais perseguido no mundo de hoje? Os cristãos! Jesus disse aos seus discípulos:

16  Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou (Jo 13.16).

E no Discurso do Getsêmani, alguns dias antes de sua crucificação, Ele disse:

18  Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim (Jo 15.18).

Portanto, o ódio a Jesus Cristo é o fundamento da tão severa perseguição aos cristãos. E se o discípulo não é maior que o seu Mestre, pode-se deduzir com isso que a Igreja de Cristo não é maior do que o Seu Fundador. E assim, se Cristo foi perseguido e morto, também a Sua Igreja haverá de passar pelo mesmo Calvário, tanto é que o primeiro grande desafio da Igreja foi a perseguição.
A princípio o governo romano considerava a Igreja Cristã como uma das seitas do judaísmo, e como tal, era uma religião lícita. Posteriormente, com o crescimento do Cristianismo, ele passou a ver a Igreja como distinta do judaísmo. E, à medida que o Cristianismo crescia, também crescia a perseguição, e a Igreja passou a sofrer cada vez mais oposição por parte da sociedade pagã e do próprio Estado.
Atualmente, cristãos em sociedades livres também são odiados e perseguidos por causa de sua fé em Jesus. Embora seja moda encontrar Jesus em adesivos de carros, quadros pelo comércio e em tatuagens, isso em nada ameniza a vida do cristão, basta olharmos para o sarcasmo das pessoas quando um cristão se envolve em um escândalo; eles falam como um triunfo de vitória pela sua queda.
E assim como existem ataques dos incrédulos contra a nossa fé em Jesus, há também investidas contra a Bíblia, contra a Igreja e principalmente contra a missão da Igreja de evangelizar o mundo, pois cada vez mais se aprovam leis que restringem a evangelização. O que tudo isso nos mostra é que os ventos das tempestades da perseguição aos cristãos estão começando a soprar fortes também em países livres; o círculo está se fechando. E o que a perseguição a Igreja pode nos ensinar?

01 – SEGUIR A CRISTO É SEGUIR PELO CAMINHO DA CRUZ

Quando algumas pessoas se dispuseram em seguir a Jesus, Ele disse:

23  Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lc 9.23).

Estas palavras significam que o evangelho tanto é um convite às bênçãos de Deus, como também é um desafio para submeter completamente a nossa vontade a vontade de Deus. O grande problema é que as pessoas hoje, em sua grande maioria, estão interessadas somente no convite das bênçãos, mas não querem saber dos desafios aqui apresentados por Jesus.
O texto de Lucas acima está falando de comprometimento, e quando uma pessoa se compromete com outra, um relacionamento se estabelece entre ambas. Neste momento, deve haver provas de que houve um comprometimento entre elas. No texto podemos observar duas frases que refletem este aspecto do compromisso de seguir a Cristo: “a si mesmo se negue” e “dia a dia tome a sua cruz”. Isso nos ensina que:

A – O caminho da cruz é o caminho da negação de si mesmo

A primeira parte deste compromisso com Cristo diz respeito a negarmos a nós mesmos. Você já parou para meditar na profundidade dessas palavras de Jesus? Negar a si mesmo não é somente abrir mão de alguma coisa, mas é uma negação completa e total. E será que você já renunciou a alguma coisa para seguir a Jesus?
Um dia um jovem rico chegou diante de Jesus com muito interesse em ser salvo. Jesus condicionou a salvação daquele homem à negação de algo que lhe era um empecilho para sua salvação: a sua riqueza. Tanto era verdade o diagnóstico de Jesus do coração daquele homem que ele fora incapaz de renunciar a sua riqueza para ser salvo. Ele se recusou a abandonar os bens desta vida à esperança de um tesouro no céu.
E o que é negar a si mesmo? Negar a si mesmo é ser desprovido de todo sentimento faccioso como a inveja, a vaidade, o ciúme, a avareza, a soberba, a ira, o desejo de vingança e outros sentimentos que o Senhor abomina. Negar a si mesmo é ter a mesma humildade de Cristo, ou seja, é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os inimigos, é bendizer aos que nos maldizem, é fazer o bem aos que nos odeiam é orar por aqueles que nos perseguem.
Isso contrasta diretamente com o estilo de vida daqueles que buscam o melhor para si mesmo, o que a maioria de nós fazemos, pois muitos procuram servir a Jesus interessados unicamente nas coisas deste mundo, na abundância dos prazeres deste mundo. Não querem compromisso com Deus e não renunciam a si mesmos para servir a Jesus. Lamentavelmente, muitos estão no mesmo caminho daquele jovem rico, mas Jesus diz que seus seguidores serão conhecidos como aqueles que negam a si mesmos.

B – No caminho da cruz deve-se levar a cruz de Cristo

A segunda parte deste compromisso é ainda mais extremista do que negar a si mesmo: tomar a cruz. E o que é tomar a cruz de Cristo? Tomar a cruz de Cristo é assumir um compromisso definitivo com Ele e o Seu Evangelho, mesmo que isso venha a lhe custar a própria vida. Tomar a cruz de Cristo é amar a Deus acima de todas as coisas. Tomar a cruz de Cristo é entrar pela porta estreita e andar pelo caminho estreito que leva ao céu.
Quando você se compromete em seguir a Jesus, você deve negar a si mesmo e tomar a cruz de Cristo sobre seus ombros. Fazendo isso você o segue com toda euforia e fica disposto até mesmo a ser executado por amor a Ele, se for o caso, porque tomar a cruz de Cristo é imitar o gesto de Paulo, homem de Deus que, sob o completo domínio de Cristo, disse:

20  logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim (Gl 2.20).

Apenas assumimos esse compromisso quando entendemos que a vida presente, de qualquer maneira, termina na morte, e entendemos também que aquele que nos prometeu perdão e vida eterna pode cumprir todas as suas promessas. E o que Ele promete?

10  Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus (Mt 5.10).

Portanto, o caminho da cruz é muito diferente do jeitinho brasileiro que tanto conhecemos, ou seja, não há nenhum jeitinho, as coisas têm que ser conforme as palavras de Jesus, que termina dizendo:

33  Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo (Lc 14.33).

Tomar a cruz não é tomar qualquer cruz, mas sim a cruz de Cristo. Nisto não podemos nos esquecer de que não somos maiores do que o nosso Mestre e que, se perseguiram a Ele ao ponto de crucificá-lo, não lhes custam nada perseguirem a Igreja de Cristo ao ponto de matarem aos seus seguidores.

C – O caminho da cruz é o caminho da esperança

Em 1º Coríntios, no capítulo 15, o apóstolo Paulo coloca nossa vida inteira no contexto da ressurreição:

19  Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens (1 Co 15.19).

Ele está dizendo que se a ressurreição não acontecesse, nós, cristãos, seríamos as mais infelizes de todas as pessoas. E por que seria assim? Porque se Jesus não ressuscitou da morte a nossa fé é vã:

17  E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados (1 Co 15.17).

Se Jesus não tivesse ressuscitado, por que o seguiríamos renunciando a nós mesmo e tomaríamos a Sua cruz? Por que renunciaríamos à expectativa deste mundo e resistiríamos às tentações desta vida? Não haveria sentido para isso! Contudo, sabemos que Jesus é o Messias ressurreto, e que hoje Ele vive!

20  Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem (1 Co 15.20).

Portanto, aquele que ressuscitou tem toda autoridade para dizer e prometer:

35  Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á.
36  Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
37  Que daria um homem em troca de sua alma?
38  Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos (Mc 8.35-38).

Esta é a motivação da Igreja Perseguida perseverar mesmo na tempestade. Esta é a razão de muitos preferirem a própria morte ante a negação de sua fé. Este é o motivo da Igreja de Cristo colecionar para si tantos mártires. À luz deste texto podemos entender os motivos de Paulo em suportar tanta perseguição. Ele disse:

23  São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes.
24  Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um;
25  fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar;
26  em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos;
27  em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez (2 Co 11.23-27).

Mas, infelizmente, muitos de nós não concordamos com Paulo porque nossos padrões e estilos de vida não são determinados pela ressurreição de Cristo, não arriscamos tudo para segui-lo, muito ao contrário deste homem de Deus, que tinha toda autoridade para falar em perseguição, porque ele soube o que é sofrer por cristo. A ressurreição de Jesus, portanto, trás sentido seguir pelo caminho da cruz, negar a si mesmo e tomar a cruz de Cristo.

02 – A PERSEGUIÇÃO SEMPRE FEZ PARTE DA VIDA DOS SERVOS DE DEUS

O mundo ama o pecado e aborrece a justiça e essa é a principal causa de sua hostilidade contra Jesus Cristo. Os cidadãos do Reino dos Céus podem esperar tribulações e perseguições neste mundo, e sabe por quê? Porque o seu caráter, os seus ideais, as suas aspirações e sua conduta dão um depoimento silencioso contra a impiedade deste mundo. E a perseguição não é realidade apenas para a Igreja, ela sempre esteve presente na vida dos filhos de Deus.

A – A perseguição foi realidade na vida dos profetas de Deus

Quando lemos o capítulo onze da carta aos hebreus, percebemos que a perseguição não ocorreu somente com o surgimento da Igreja. Na verdade, a perseguição é um processo de continuidade do que ocorria com os profetas de Deus na antiguidade. O autor desta carta diz:

32  E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas,
33  os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões,
34  extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.
35  Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição;
36  outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões.
37  Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados
38  (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra (Hb 11.32-38).

Todas estas pessoas, das quais o mundo não era digno de suas presenças, foram perseguidos e muitos deles martirizados por causa de sua fé. Olhe para a vida de Elias, olhe para a vida de Elizeu, olhe para a vida de Jeremias, olhe para a vida de Daniel. Homens de Deus perseguidos por causa de sua fé, hostilizados por serem obedientes a Deus, maltratados por passarem ao povo o recado de Deus, recado este que falava contra as suas transgressões. Mas o povo, contaminado pelos seus pecados, não queria ser advertido, eles queriam ouvir apenas a boa Palavra de Deus.

B – A perseguição foi realidade na vida da Igreja primitiva

Estevão era um homem de Deus. Este homem tinha um testemunho brilhante. Cheio de graça e do Espírito Santo ele fazia prodígios e grandes sinais entre o povo, e não demorou muito para isso chamar a atenção das autoridades religiosas da época, os quais necessitaram contratar falsas testemunhas para levar a Estevão perante o Sinédrio. E lá, diz a Bíblia, que eles viram o rosto de Estevão como rosto de anjo, mas mesmo assim o subjugaram e o condenaram a morte por apedrejamento. Esta barbárie marcou a história da Igreja, porque neste mesmo dia iniciou-se contra ela grande perseguição a qual nunca mais deixou de fazer parte da história da Igreja. Também neste episódio entra em cena um homem que, alcançado um dia pela graça de Deus, passa de perseguidor implacável a perseguido.

1  E Saulo consentia na sua morte. Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.
2  Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grande pranto sobre ele.
3  Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere (At 8.1-3).

E começando por Estevão a Igreja começou a colecionar seus mártires. Logo depois disso Tiago foi decapitado por ordem de Herodes, Paulo foi decapitado em Roma, Pedro foi crucificado e, dos apóstolos, apenas João morreu de velhice, mas ainda assim exilado em uma ilha por causa de sua fé. Isso sem contar dos imperadores romanos que, um após outro, martirizavam os cristãos em suas arenas, fazendo de seus assassinatos um espetáculo para o povo.
A Bíblia diz que a Igreja Primitiva crescia em número a cada dia, mas este crescimento nunca aconteceu em berço esplêndido, pois sempre ocorreu debaixo da perseguição e à custa do sangue de seus mártires.

C – A perseguição é realidade da Igreja Perseguida nos dias Atuais

A Reforma Protestante foi um marco histórico na vida Igreja, mas ela também não ocorreu em berço esplêndido, pois os reformadores sofreram as mais duras hostilidades por parte do Estado e da religião predominante da época. O Evangelho se expandiu, mas novamente à custa de muitas vidas, inclusive no Brasil, onde os primeiros missionários a desembarcarem aqui foram mortos pelos jesuítas na Baía de Guanabara, um deles sendo enforcado no Rio de Janeiro pelas mãos do padre José de Anchieta, recentemente canonizado pelo catolicismo.
Após a Segunda Grande Guerra, liderado pela então União Soviética, ocorreu a expansão do comunismo, e nenhum regime matou mais cristãos do que o regime comunista. O comunismo matou mais pessoas do que o Nazismo de Hitler. De acordo com o "Le livre noir du communisme" (Livro Negro do Comunismo),  o comunismo produziu quase 100 milhões de vítimas em vários continentes, raças e culturas. E boa parte destas vítimas eram cristãs.
O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram cerca de quatro mil pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses, após a revolução de outubro de 1917. Fidel Castro é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, significando 20% da população de Cuba, tiveram que fugir durante o regime comunista.
Isso tudo leva o comunismo a ser uma das mais bem sucedidas armas satânicas dos últimos tempos, e que tem destruído milhões de pessoas no mundo, incutindo na mente de jovens e adultos tanto o ateísmo como o materialismo. O famoso primeiro ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), afirmou que o socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso. Em função disso tudo é inaceitável que um evangélico se envolva com essa filosofia satânica e maldita, porque uma pessoa regenerada pelo Espírito de Deus não pode acreditar neste sistema do mal.
Outro algoz da Igreja é o islamismo, o mundo muçulmano, que não demorará muito para alcançar as estatísticas do comunismo. Dos primeiros 20 países do mundo nos quais a liberdade religiosa é praticamente ausente, 14 são muçulmanos, e os outros são ditaduras militares ou comunistas.
As populações cristãs nativas do Oriente Médio estão sendo exterminadas ou expulsas da sua terra natal pela irmandade muçulmana. Cristãos são perseguidos, expulsos e mortos no Irã, no Iraque, no Paquistão, na Síria, no norte da África, no Sudão, na Nigéria, na Tanzânia, na Indonésia e muitos outros países muçulmanos. E qual a reação do mundo diante das atrocidades destes Estados contra os cristãos? O silêncio! E isso porque os mais poderosos países do mundo têm maioria cristã. Mas o que eles fazem diante do assassinato dos cristãos pelo islã? Nada! Apenas se calam!
Apesar de todo este cenário ser catastrófico, Deus é glorificado nas barbáries cometidas contra a Sua Igreja. Os efeitos do martírio de cristãos nos resultados da evangelização são impressionantes, porque as notícias se espalham amplamente e em muitos casos os descrentes e até mesmo os perseguidores se convertem para Cristo, ao verem o exemplo da fé em Cristo nos mártires. Quando Paulo e Silas, perseguidos, foram presos, ocorreu a conversão da família do carcereiro lá em Filipos. E este efeito da perseguição tem ocorrido em todas as partes do mundo onde a Igreja é perseguida. E louvado seja Deus por isso!
Mas os cristãos não desejam procurar deliberadamente o martírio, como o fazem os muçulmanos radicais, porque o martírio cristão, quando ocorre, destina-se a salvar vidas e almas para a fé em Cristo e não em matar mais gente por não professarem a fé cristã. Por isso o martírio pode ser considerado o testemunho final, a completa declaração pessoal da fé em Cristo, a maior proclamação da Palavra de Deus.

03 – AS PROMESSAS DE DEUS À IGREJA PERSEGUIDA

Diante de uma tempestade tão densa em que a Igreja perseguida está passando, nada mais confortante do que voltar os olhos para Deus. Quando a noiva está chorando é em Seu noivo que ela precisa buscar consolo! Nada mais motivador para se perseverar do que trazer à memória as promessas de Deus. E as promessas de Deus devem ser muito significativas para a Igreja, porque elas não são palavras de um deus qualquer. Paulo, escrevendo para Tito, deu um testemunho brilhante sobre Deus:

2  na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos (Tt1.2).

E o que este Deus que não pode mentir prometeu?

A – Os inimigos da Igreja jamais prevalecerão contra ela

18  Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18).

O diabo tem agido como um leão feroz contra a Igreja, ele tem procurado dizimar os cristãos da face da terra, tem empreendido grandes esforços em destruir a Palavra de Deus, tem coagido a Igreja a se calar diante do mundo, e para isso ele tem usado governos, credos, grupos terroristas, mas Deus tem frustrado o sucesso do ímpeto de Satanás contra a Sua Igreja, revertendo os resultados da perseguição em graça e bênção para ela. Deus tem sustentado a Igreja e fazendo-a permanecer firme e perseverante mesmo em tempestades. Os melhores frutos da Igreja têm sido produzidos em meio as tribulações da perseguição.
O inferno jamais prevalecerá contra a Igreja de Cristo. O sacrifício de Cristo pela Sua Igreja jamais será em vão, jamais cairá por terra. Enquanto a Igreja estiver neste mundo ela brilhará a luz de seu Redentor, e isso tudo não é promessa de homem, mas do próprio Senhor da Igreja., do Deus que não pode mentir!

B – Deus jamais deixará de cobrar aos seus responsáveis por cada gota de sangue derramado por seus mártires

O livro de Apocalipse foi escrito para alentar uma igreja perseguida, demonstrando o Senhorio de Jesus na História. Ele foi escrito para garantir à Igreja a vitória final sobre todos os seus inimigos. Este livro diz:

9  Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
10  Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11  Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram (Ap 6.9-11).

O texto diz que João viu no céu a alma dos mártires e eles estavam cobrando de Deus a vingança de suas mortes. Deus disse que haveria de fazer isso, mas que ainda não havia chegado a hora. Por isso que a Bíblia declara o Dia do Senhor como grande e terrível! Será o dia do acerto de contas! E este acerto de contas não será com um juizinho qualquer, mas será com o próprio Deus. Neste dia não haverá desculpas, não haverá jeitinho brasileiro e não haverá advogado que livra o culpado de sua culpa e de sua sentença. Deus é o vingador da Igreja!

C – O gozo no Reino de Deus será tão completo que não haverá nem lembrança das tribulações aqui passadas

17  Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.
18  Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo (Is 65.17,18).

Será um esquecimento total de todas as atrocidades que nossos olhos viram e que nossos ouvidos ouviram. Será a consciência de ter valido a pena ter perseverado até o fim. Será um gozo completo dos filhos de Deus. Diante de um gozo tão sublime não haveria de se estabelecer tamanha exigência:

10  Não temas as coisas que tens de sofrer ... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2.10).

Não é somente ser fiel até ao dia de morrer, mas é ser fiel até mesmo diante da iminente morte. E Paulo tinha plena consciência disso:

18  Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós (Rm 8.18).

Estamos neste mundo de trevas para brilhar e este brilho não pode ser ofuscado mesmo diante das perseguições, mesmo diante das tempestades que se formam sobre a Igreja; ela tem que ser a testemunha fiel de seu noivo neste mundo tenebroso. A pátria da Igreja não é neste mundo. Ela é uma peregrina que está apenas de passagem, mas esta passagem tem que ser marcada pela coragem e pela perseverança, porque no Reino de Deus não entrará nenhum daquele que se acovarda diante da perseguição, diante da tempestade.

Conclusão

As perseguições contra a  Igreja de Cristo se seguiram ao longo da história. Atualmente se manifestam em  todo o mundo, e das mais diversas formas. Aberta ou discreta, barulhenta  ou silenciosa, violenta ou sutil, legal ou ilegal, institucional ou  pessoal, seja ela externa ou interna, a perseguição existe e  se ergue contra  aqueles que amam a Deus,  que estão comprometidos integralmente com a  sua Palavra. Diante desta realidade, precisamos nos manter  firmes e fundamentados nas palavras de Jesus.
É preciso que a Igreja acorde para a gravidade do momento, em que o islã avança com sua política expansionista e a violência das facções radicais. A liberdade que as nossas leis nos garantem hoje pode acabar se não houver uma conscientização e uma ação decisiva para impedir o sucesso das estratégias usadas pelo mundo islâmico.
A Bíblia e a história nos  revelam que oração, coragem, intrepidez, fé, sabedoria, prudência e  inteligência foram algumas das características e posturas adotadas por  muitos na Igreja perseguida dos primeiros séculos,  conduta esta que  deve ser imitada por nós nos dias atuais. Que Deus lhe abençoe! Amém!

Luiz Lobianco
luizlobianco@hotmail.com
Mensagem pregada no Domingo da Igreja Perseguida - DIP 2015

sábado, 23 de maio de 2015

O PENSAMENTO SECULARISTA E SEU FRACASSO



18  Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
19  Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.
20  Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
21  Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação.
22  Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria;
23  mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
24  mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
25  Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
26  Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;
27  pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;
28  e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;
29  a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.
30  Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,
31  para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor (1 Co 14.18-31).

Introdução

Qual é o pensamento secularista? A de conceber uma suposta autonomia do ser humano e elevar a ciência como senhora de todas as respostas. Com todo o seu egocentrismo, o ser humano achou que conseguiria uma vida independente e feliz sem Deus e depositou na ciência a esperança de conseguir as respostas para as perguntas primordiais de sua existência.
Após décadas de atividade desse pensamento, o cristão finalmente pode chamar a atenção da sociedade à realidade do fracasso das filosofias da cosmovisão secular, porque elas falharam ao não apresentarem respostas para a existência humana e para os variados problemas dos seres humanos, antes vindo a acentuar ainda mais as suas mazelas. Mas apesar de seu fracasso, o pensamento secularista continua em vigência, tentando ludibriar as pessoas com a ideia de que o ser humano é autossuficiente e de que a ciência ainda encontrará todas as respostas para ele.
Talvez esse fracasso pudesse significar alguma vitória para a cosmovisão cristã bíblica, mas infelizmente não. As pessoas nunca deixam de praticar alguma religiosidade em busca de Deus. E o ser humano jamais conseguirá aquietar o seu coração enquanto não descansar em Deus. Entretanto, os caminhos da religiosidade do ser humano e da busca verdadeira a Deus são opostos, de forma que ele jamais conseguirá chegar até Deus pelo caminho que segue, com suas vãs filosofias.
A cosmovisão secular, em resposta ao seu colapso, sofre uma transformação. E assim como em sua formação, uma cosmovisão não é substituída de forma automática, mas ela sofre desgastes e sua alteração vai sendo gradual. Nesta lição vamos analisar os estágios de transformação da cosmovisão secular com seu pensamento antropocêntrico em face ao seu fracasso.

01 – O SÉCULO XX E SEUS DEUSES

O século XX foi o berço do desenvolvimento do materialismo secularista. Este desenvolvimento ocorreu de forma gradual, através da inserção de valores que dominaram a mentalidade moderna, sendo eles: a ciência, a tecnologia e a economia. Estes valores foram tão admiráveis ao ser humano a ponto de se tornarem em deuses para a humanidade.

A – Século XX, o século da ciência

O século XX começa com um desenvolvimento surpreendente da ciência após a febre do cientificismo dos séculos XVII a XIX, e o homem começou a entender que a ciência estava se desenvolvendo a ponto de oferecer todas as respostas para a vida humana. A confiança do homem moderno na ciência cresceu tanto que ela se tornou em um deus para ele, o qual passou a ser movido pela chamada “certeza cientifica”, segundo a qual, tudo que é “comprovadamente científico” é digno de confiança.
Como a fé e seus milagres não podem ser comprovados cientificamente, eles foram bombardeados pelos adeptos do pensamento secularista. E como resultado disso pode-se notar o alto grau de apostasia nos tempos modernos. Podemos comparar este mal com outro que ocorreu com Israel e que foi digna de exortação:

1  Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro e se estribam em cavalos; que confiam em carros, porque são muitos, e em cavaleiros, porque são mui fortes, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao SENHOR (Is 31.1)!

A ciência se tornou o grande paradigma do homem moderno, um dos grandes ídolos da sociedade moderna. Essa confiança extrema na ciência gerou um exacerbado orgulho humano e o fez cair em um erro gravíssimo:

5  Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR (Je 17.5)!

Este foi o principal erro do pensamento secularista, um erro que persegue a humanidade desde a sua queda lá no Jardim do Éden, o de deixar de confiar em Deus, Seu Criador, e achar que consegue achar o caminho de volta sem Ele, através de suas próprias filosofias que nada mais refletem a não ser as trevas em que se encontra o coração humano.

B – Século XX, o século da tecnologia

O cientificismo do século XX não se desenvolveu só, algo mais acompanhou o seu desenvolvimento, algo que mudaria para sempre a humanidade em sua interação: a tecnologia. Não que sejamos contrários a ela, afinal, ela sempre esteve presente na humanidade, pois o homem não nasceu e nem viveu nos tempos das cavernas (mas é lógico o fato de alguns as usarem como moradia). Logo na sétima descendência de Adão, com os filhos de Lameque, já temos o registro de muitos avanços tecnológicos:

19  Lameque tomou para si duas esposas: o nome de uma era Ada, a outra se chamava Zilá.
20  Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.
21  O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
22  Zilá, por sua vez, deu à luz a Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; a irmã de Tubalcaim foi Naamá (Gn 4.19-22).

E ainda podemos mencionar a Torre de Babel, a Arca de Noé, grandes monumentos como as pirâmides do Egito e etc. Em tudo isso a tecnologia esteve presente e ela sempre tem se desenvolvido ao longo dos séculos. A sabedoria tem uma origem:

6  Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento (Pv 2.6).

Deus foi o criador do homem. Ele foi criado à imagem e semelhança de Deus. Por isso, o homem não precisou passar pelas experiências brutais dos tempos da caverna para chegar ao raciocínio da tecnologia, pois ele não vive por instinto como os animais, mas tem a capacidade de pensar, a capacidade de ser tecnológico.
A tecnologia moderna enfatizou a realização e também se tornou um ídolo para a humanidade, pois consumou a crença do homem de que ele seria capaz de realizar todas as coisas por meio da ciência e da tecnologia. As caravelas, a máquina a vapor, o telégrafo, o telefone, os automóveis, os microchips e etc., são as descobertas que colaboraram para aumentar ainda mais o egocentrismo do homem e o seu senso de autonomia e independência de Deus. Se antes ele já negava a Deus, muito mais o faz nos tempos modernos, porque a tecnologia em nada melhorou o seu coração perverso e exacerbou ainda mais a sua soberba, e a Bíblia diz que:

4  O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações (Sl 10.4).

Não podemos negar os benefícios da tecnologia para a humanidade, o tanto que ela tem facilitado a vida humana e quantas vidas foram e são salvas por ela, mas a tecnologia nunca trouxe tantas más consequências para o ser humano como nos últimos tempos e também nunca deixou o homem tão dependente dela.

C – Século XX, o século da economia

A era industrial foi o resultado prático do desenvolvimento científico e tecnológico e com ela aconteceu uma significativa melhora na condição de vida do ser humano. Isto favoreceu o despontamento de mais um elemento que se tornaria em mais um ídolo da sociedade moderna: o dinheiro. E assim como a ciência e a tecnologia, a riqueza também tomou a proporção de ser a solução para toda a humanidade. O amor ao dinheiro é um antigo ídolo do coração do homem, mas no século XX a riqueza tomou proporções gigantescas, aguçada pela cobiça e ambição do homem, a busca por ela fez muitos a abandonar e a deixar para segundo plano alguns valores absolutos como a família, a fé e a própria saúde.
As respostas aos problemas da humanidade jamais serão encontrados somente na ciência, na tecnologia ou no dinheiro, porque eles não são somente externos, mas são principalmente internos, do coração do ser humano. Com a queda o coração do homem se envolveu em trevas e as trevas de seu coração usaram o desenvolvimento científico para convencer o homem de sua autossuficiência. O desenvolvimento tecnológico, por sua vez, deu a ele um falso senso de poder. Ambos mudaram a esperança do homem e o tornaram essencialmente materialista, negando o valor da eternidade, apegando-se à temporalidade das riquezas.
O mundo globalizado é o mundo da economia, da tecnologia e da ciência. Mas é justamente este mundo globalizado dirigido pela economia que mais gerou distorções e injustiças sociais, além de deixar os seres humanos no vazio, sem direção ou propósito que não fosse o de consumir mais e mais. Nestes pontos podemos fundamentar o fracasso da cosmovisão guiada pela ciência, pela tecnologia e pela economia.

02 – O FRACASSO DO PENSAMENTO SECULARISTA

Em nosso tópico anterior falamos sobre o desenvolvimento do mundo moderno com grandes evoluções na ciência, na tecnologia e na economia, mas acontece que este desenvolvimento não ocorreu em berço esplêndido. O homem sempre cai no abismo das trevas que domina o seu coração. Isso acontece porque ele anda desconectado de Deus.
Embora o século XX tenha sido marcado pelo desenvolvimento, também foi quando a elevada autoestima do homem moderno sofreu um grande abalo, principalmente na Segunda Guerra Mundial, o maior conflito armado da História da humanidade que ocorreu de 1939 a 1945, e neste conflito as grandes potências investiram boa parte dos seus recursos científicos, tecnológicos e econômicos.
O ponto mais assustador dessa empreitada bélica foi o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades japonesas Hiroshima e Nagasaki pelos Estados Unidos, ocorrido, respectivamente, em 6 e 9 de agosto de 1945. Como a bomba atômica é um fruto do desenvolvimento cientifico, toda esperança redentiva do homem moderno, que estava depositada na ciência, entra em colapso, comprovando que a ciência, a tecnologia e a economia não conseguiram vencer a malignidade do coração humano, antes, tornaram a humanidade ainda mais egocêntrica e ambiciosa.

A – O fracasso da ciência

Com as novas descobertas do Século XX houve uma revolução no pensamento científico. Percebeu-se, com as descobertas, que não existe verdade absoluta em ciência, como até então se acreditava. Isso é uma marca do século XX. Infelizmente esse conceito ultrapassou os limites da ciência e alcançou a fé e balançou os alicerces das Escrituras Sagradas, mas jamais a derrubou por terra, porque passa as gerações e a verdade de Deus permanece intocável e imutável.
O século XX é um século de paradoxos, palco de uma série de genialidades, mas também de muitos horrores. Apesar dos inegáveis avanços, o homem não conseguiu responder a questões elementares, sendo uma das maiores delas: como ser feliz no curto tempo de vida que se passa na Terra? E o grande desafio é tentar encontrar uma resposta a este dilema: de que forma o homem vai conseguir usar o alto desenvolvimento científico e tecnológico disponível para encontrar a felicidade individual e coletiva? Uma coisa é verdade, distante de Deus a humanidade jamais encontrará esta resposta!
O século XX transformou a vida, o mundo e o conhecimento que deles se tinha. Os especialistas afirmam que, em termos de avanços científicos e tecnológicos, caminhamos mais nos últimos cem anos (especialmente na sua segunda metade) do que em toda a história anterior da humanidade. Graças ao progresso nas comunicações e nos transportes, por exemplo, pela primeira vez o homem teve noção da totalidade do planeta que habita, das diversas culturas, religiões e etnias que nele existe. Esse conhecimento levou a humanidade a uma maior interação, e este nível de integração tem reconfigurado os processos culturais de maneira geral, porque as pessoas têm cada vez maior capacidade de estabelecer intercâmbios.
No século XX ficou evidente a capacidade do homem para criar, descobrir e superar limites. No entanto, ele não conseguiu ainda estabelecer uma relação de harmonia com seu semelhante, pois com todo o progresso conquistado na interação das sociedades em nada aproximou a humanidade de Deus, e nem mesmo extinguiu os seus conflitos étnicos, antes o intensificou; e muito menos encontrou as respostas de seus questionamentos internos. É evidente o fracasso da ciência no pensamento secularista de ser ela a solução dos problemas da humanidade.

B – O fracasso da tecnologia

Dentro dos laboratórios e centros de pesquisa surgiram grandes invenções e descobertas. Elas não se sucederam de forma contínua, dentro de um processo único, mas são os resultados de avanços de conhecimentos acumulados. Algumas descobertas e invenções merecem ser consideradas.
Nas ciências médicas e biológicas, o avanço pode ser medido pelo aumento da expectativa de vida. A descoberta da penicilina foi uma das mais importantes contribuições no campo da Medicina. Os transplantes de órgãos, a descoberta do DNA, as experiências transgênicas com a manipulação de genes, a identificação de doenças hereditárias e a clonagem, são algumas das consequências do progresso da genética.
A invenção do transistor possibilitou enorme avanço, inclusive no âmbito das comunicações e no surgimento do computador. As antes onerosas e enormes máquinas de armazenar e processar informações se converteram em computadores pessoais. E hoje é possível, sem sair de casa, conectar-se com qualquer pessoa no outro extremo do planeta através da Internet. Mas a rapidez dos processos de comunicação acelerou brutalmente o ritmo de vida das pessoas.
São boas descobertas, sem dúvida, mas outras estatísticas mostram que, apesar da melhora, subsistem mazelas incompatíveis com o nível de progresso alcançado pela humanidade. Não obstante a todos os avanços atingidos pela medicina, ainda acontecem mortes por diarréia ou fome e o número de desnutridos crônicos no mundo subdesenvolvido subiu a níveis alarmantes. Doenças consideradas vencidas pelas vacinas surgem em surtos aqui e ali.
E as contradições não param por aí, porque ainda existem bilhões de pessoas que não têm acesso a saneamento básico, que vivem sem eletricidade, que não dispõem de água potável, que não contam com moradia adequada e que não usufruem dos serviços básicos de saúde. Definitivamente, o arsenal de benesses trazidas pela ciência e a tecnologia não puderam extinguir, como se chegou a pensar no início do século, a todos os problemas humanos.
O século XX deixou uma incomparável herança de conquistas técnico-científicas capazes de tornar a vida melhor do que nunca. Só que esse progresso ficou restrito, não alcançando toda a humanidade. O desafio do novo milênio é o de mudar esse quadro de profunda injustiça social, usando as elevadas conquistas do conhecimento para deixar para trás a fome, a violência, o analfabetismo, a mortalidade infantil, os desequilíbrios ambientais e muitas outras misérias que, paradoxalmente, povoaram o século do progresso. Também na tecnologia se vê o evidente fracasso do pensamento secularista, que esperava que ela solucionasse as mazelas da sociedade.

C – O fracasso da economia

Em nenhum outro tempo anterior a humanidade teve tantas possibilidades de realização como no século XX em função do aumento das riquezas. Mas as benesses desta riqueza estão concentradas em algumas regiões do globo terrestre, deixando um considerável número de contingente às margens das mais significativas vitórias do progresso.
As doenças infecciosas e parasitárias, típicas da pobreza, deixam milhões de mortos ao redor do planeta. As taxas de analfabetos de adultos entre os países subdesenvolvidos ainda são altíssimas. A expectativa de vida média em alguns países subdesenvolvidos pode chegar a apenas 28 anos. Se nós vivemos em um tempo marcado por uma hiperevolução tecnológica, era de se esperar que ela trouxesse algumas soluções e desfizesse uma série de nós que afetam a sociedade, mas a expansão tecnológica só reforça a condição das áreas do planeta onde há mais empregos, com maior poder aquisitivo e melhor distribuição de renda.
E o que é inacreditável, embora seja a mais pura verdade, ainda existem milhões de habitantes do planeta os quais vivem com menos de US$ 2 por dia. E o cenário é ainda pior, pois não há condições, dentro do sistema capitalista em que vivemos, de dar a todos os habitantes do planeta o mesmo padrão de vida, por exemplo, dos americanos. Se todos os países fossem consumir a energia que eles consomem, a sustentabilidade da Terra desapareceria.
Portanto, a margem de excluídos é necessidade do próprio sistema capitalista. Por isso que o sistema econômico mundial favorece a exclusão. E a globalização tem sido um instrumento de aprofundamento do fosso que separa os mais ricos e os mais pobres. E tudo isso é consequência de um capitalismo monetarista, cujo único objetivo é o dinheiro, muito diferente do pensamento neoliberalista que tinha a ideia de que, organizando a economia, os outros âmbitos da vida social se arrumariam por si mesmo, mas o Estado capitalista é incapaz de resolver os problemas criados por suas próprias contradições.
Vivemos em uma sociedade anti-humanista. Em um mundo dominado pela ótica de mercado, No mundo atual, as pessoas não se questionam sobre o sentido da vida ou o que é, de fato, a felicidade. Valores como a dignidade, a solidariedade, a fraternidade, o perdão, a coragem e o amor são esquecidos ou postos de lado. Apesar de termos alcançado progressos materiais incríveis nos últimos tempos, o mesmo não aconteceu na área do humanismo. A humanidade inventa remédios para prolongar a vida, mas, na verdade, aos 40 anos, as pessoas já começam a ser descartadas pelo mercado. Também fica em evidência o fracasso do pensamento secularista, que achava que poderia comprar com suas riquezas a felicidade da humanidade.
De fato, as aquisições trazidas pelo progresso técnico-científico mudaram o panorama da vida. O homem aprendeu a voar, a manipular a genética, a curar doenças, a comunicar-se a longas distâncias. O século XX é um tempo de glória da ciência e da tecnologia, que trouxeram tantas possibilidades, que se chegou a imaginar que o homem conseguiria resolver todos os seus problemas. Apesar disso, este século também foi marcado pela destruição produzida, sobretudo por duas grandes guerras, pelo perigo atômico, pela guerra fria, por conflitos étnicos e religiosos, por desequilíbrios econômicos e sociais em várias partes do mundo, e também por um crescente individualismo.

3 – SÉCULO XX E SUAS TEOLOGIAS

Apesar de seu fracasso o homem não abandonou o pensamento secularista, antes tem realizado adaptações na tentativa de acomodá-lo a nova realidade da humanidade.
Toda cosmovisão procura uma teologia que a justifique, quer seja ela uma teologia bíblica, natural, ateísta ou de outra matriz qualquer. Isso acontece porque o homem jamais abandonou a ideia da existência de Deus, pois essa necessidade espiritual faz parte da sua estrutura. Por isso que, mesmo vivendo sob o espírito de um secularismo materialista, o homem não abandona a espiritualidade.
A busca teológica do homem moderno tende a seguir dois caminhos: a negação do cristianismo ou a adequação do cristianismo ao pensamento moderno. E é exatamente isso que podemos notar nas teologias modernas.

A – A teologia secular

No século XX, quando surgiu a teologia liberal, começou a tentativa de adequação entre a teologia cristã e a ciência. A ênfase desta teologia é muito mais científica do que teocêntrica, pois ela propõe uma busca da fé cristã tendo a ciência como a principal ferramenta de avaliação. Significa que aquilo que na fé cristã fosse anticientífico, ou seja, que não pudesse ser comprovado cientificamente deveria ser rejeitado ou reinterpretado.
Uma das propostas de reinterpretação da fé cristã foi defendida pelo teólogo alemão Rudolf Bultmann e ficou conhecida como desmitologização, que é a retirada do que se consideravam mitos na Bíblia. Entram nesta lista os milagres, a encarnação de Cristo, a ressurreição e etc., verdades que são inegociáveis para a fé cristã bíblica. Quanto aos milagres, eles são realizados pela fé e, quanto a fé, a bíblia diz que:

1  Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem (Hb 11.1).

A fé jamais poderá ser explicada pela ciência e seus milagres jamais poderão ser comprovados cientificamente. Os milagres da Bíblia são todos reais e podem até hoje serem alcançados por qualquer cidadão, desde que seja através de seu requisito principal: pela fé. Muitos milagres de Deus têm acontecido no mundo afora, longe do âmbito do nosso conhecimento. E quanto a ressurreição a Bíblia é clara ao dizer:

16  Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17  E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18  E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.
19  Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens (1 Co 15.16-19).

E quanto a encarnação de Cristo a Bíblia também diz:

1  Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.
2  Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
3  e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo (1 Jo 4.1-3).

Os milagres, a encarnação de Cristo e a ressurreição não são mitos, mas são fatos aceitos pela fé, pois não os vimos acontecerem, mas a fé é a convicção de fatos que se não vêem.
O erro da teologia liberal não é o seu apreço pela ciência, mas o fato de ela submeter a verdade bíblica e o próprio Deus ao crivo científico, e Deus não se explica pela ciência, mas se é aceitado e adorado pela fé. Esse erro levou os adeptos da teologia liberal a caminhar na direção dos questionamentos da fé bíblica, e a ficarem a favor de uma teologia secularista.

B – A teologia da Economia

Em um mundo comandado pela economia de mercado surge uma nova proposta teológica com elementos secularistas: a teologia da prosperidade. Esta teologia desejava reascender o valor da fé sobrenatural, entretanto, ao avaliar seus valores, ela tem se revelado em um comportamento antropocêntrico com seu conceito materialista de prosperidade.
Esta teologia se tornou muito comum no meio cristão e deixou a muitos afeiçoados a riqueza. Os valores de Jesus e o que Ele pensava da riqueza estão registrados na Bíblia e sempre devem servir para nós de base. Um bom exemplo é o encontro de Jesus com um jovem muito rico:

20  Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda?
21  Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
22  Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades.
23  Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus (Mt 19.20-23).

Jesus foi muito duro com aquele jovem ao pedir para ele se desfizer de sua riqueza. Mas será que era realmente isso que Jesus tentava transmitir para aquele jovem e seus ouvintes? Encontramos o princípio que Jesus queria passar em outro texto. Se acharmos um absurdo Jesus pedir para ele se desfazer de sua riqueza, imagine, então, o que acharíamos quando disse:

8  Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno (Mt 18.8).

Mas o problema não está na riqueza, nem nos olhos, pés ou mãos, mas está no coração. É dele que devemos arrancar tudo que nos separa de Deus:

11  não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.
18  Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem.
19  Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.
20  São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina (Mt 12.11,18-20).

Aí está o princípio à que Jesus se referiu ao pedir para o jovem rico se desfizer de sua riqueza e de se amputar algum membro do corpo para se ganhar o Reino dos Céus. Na verdade eles precisam ser arrancados do coração. É ele que precisa de tratamento porque é o coração do homem que está infectado pelo pecado.

C – A teologia hedonista

Promovido pelo sucesso avassalador da tecnologia e seus novos instrumentos de conforto, a modernidade, com a sua ênfase antropocêntrica, sustentou um forte pensamento hedonista que tem o prazer como seu objetivo principal. Esta teologia também ultrapassou os limites do mundo e adentrou nas igrejas cristãs, porque na esteira dessa busca pelo prazer, cresceu uma teologia hedonista nas igrejas com base na ideia de prazer e alegria como mola mestra do entusiasmo cristão e colocou o prazer humano como uma finalidade da fé.
Os resultados dessa teologia foram perdas significativas de valores essenciais da fé cristã com cultos cada vez mais adaptados ao padrão de contentamento dos ouvintes. As pregações da Palavra de Deus nos púlpitos se transformaram em mensagens que soam bem aos ouvidos das pessoas, porque não se devem deixar os participantes dos cultos deprimidos. Os cultos têm sido mais divertidos e atraentes do que reverente, pois a ideia de reverência se tornou irrelevante. Os cultos centrados no adorador não são novidade da modernidade, mas eles sempre foram denunciados como um desvio do propósito da adoração a Deus:

30  Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto aos muros e nas portas das casas; fala um com o outro, cada um a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual é a palavra que procede do SENHOR.
31  Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro.
32  Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra (Ez 33.30-32).

4  Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo (Jd 4).

O erro da teologia hedonista é que ela propõe uma felicidade construída a partir do coração humano e seus critérios, mas as escrituras Sagradas nos ensinam que a verdadeira felicidade está em um contentamento em Deus:

4  Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração (Sl 37.4).

27  Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (Jo 14.27).

Muitos têm buscado a Deus apenas para atender a seus desejos, em busca de prazer e não de agradar-se de Deus. A Palavra de Deus tem as respostas para as ansiedades da humanidade e para as suas necessidades, mas o ser humano, ao invés de buscar na verdadeira fonte, prefere continuar a sua busca frenética em suas vãs filosofias, um mal muito bem expressado nas palavras de Jeremias:

13  Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas (Je 2.13).

Conclusão

É claro que o avanço científico e tecnológico é muito bem-vindo, pois eles realmente têm facilitado o nosso dia a dia e aumentado a produtividade do nosso labor, mas a cosmovisão bíblica entende que todo progresso científico, tecnológico e econômico estão comprometidos com um modelo centrado no homem e que este se recusa a reconhecer a centralidade de Deus na vida da Criação.
O fracasso do pensamento secularista consiste em sua prepotência de achar que conseguiria resolver os problemas da humanidade, mas com o decorrer dos anos o que se pode notar é o aumento crescente de seus problemas e um declínio alarmante da humanidade que caí em um abismo sem fim, efeito direto do pecado na vida humana e da cegueira em que foi encerrada a humanidade. É um dever cristão levar a luz do Evangelho aos que estão nas trevas. Que Deus te abençoe! Amém!

Luiz Lobianco
luizlobianco@hotmail.com